sábado, 20 de novembro de 2010

EIXO IX

Durante este semestre realizei meu Trabalho de Conclusão de Curso, na qual teve como tema “A função do brincar na aprendizagem da criança na educação infantil”, onde o meu objetivo era adquirir maior conhecimento e esclarecimento sobre o ato de brincar e suas especificidades no processo de aprendizagem, bem como a interação e o envolvimento do adulto no brincar infantil.

O tema escolhido para a construção do meu TCC prove do meu estágio curricular, onde tive como princípio norteador da minha prática o brincar, no qual considerei o mesmo como forma de desenvolver a criatividade e a sociabilidade, oportunizando sempre as crianças novas experiências e descobertas, atribuindo as ações como forma de aprendizagem, levando em consideração que as crianças reproduzem na brincadeira a sua própria vida, onde através dela a criança constrói o real, delimita os limites frente ao meio e o outro e sente prazer em poder atuar em diversas situações criadas por ela.

Para a construção do meu trabalho, tendo como foco principal o brincar na educação infantil, procurei embasamentos teóricos que contribuíssem para uma reflexão mais qualitativa, assim como, para a definição dos principais conceitos envolvidos neste estudo, entre eles: brincar, aprendizagem e criança buscando suporte, sustentação e fundamentação para o trabalho, como no livro “A excelência do brincar” da autora Janet R. Moyles e colaboradores e nos artigos estudados ao longo do curso como pela interdisciplina de Ludicidade e Educação através dos textos de Tânea Ramos Fortuna, bem como o auxílio dos professores, tutores, enfim.

O meu TCC traz também, experiências vivenciadas na prática articuladas aos estudos teóricos bem como, explicitando e evidenciando as análises das ampliações das hipóteses levantadas por mim.

Conseqüentemente perante as várias leituras de autores importantes, das relações da teoria com a prática, realizadas para a construção do TCC, foi possível perceber a real importância do brincar para o desenvolvimento da criança, sendo que através do mesmo elas aprendem a assimilar emoções e sensações, controlar impulso, dominar o medo e as angústias, conhecer o seu eu, compreender o meio e estabelecer contatos sociais, satisfazer desejos, desenvolver a criatividade, habilidades e conhecimentos.

Neste sentido, para MOYLES (2006) devemos considerar o brincar como uma forma de envolver uma série de comportamentos e sentimentos, internalizando assim nas crianças a compreensão da realidade, ao mesmo tempo em que estimula a imaginação, sendo esta uma condição básica para se tornar um ser criativo.

Entretanto, enquanto educadora devemos preparar o nosso aluno para a vida, oferecendo a ele condições necessárias para o seu desenvolvimento, aí então estaremos contribuindo categoricamente para que no futuro tenhamos cidadãos muito mais justos e honestos.

Contudo, todo o processo desenvolvido para a construção do TCC assim como as visitas nas interdisciplinas dos eixos anteriores, me possibilitam grandes aprendizagens e descobertas, onde tive a oportunidade de reviver tudo o que havia aprendido ao longo do curso.

Abraços!

domingo, 7 de novembro de 2010

EIXO VIII


Neste eixo, fomos contemplados com as interdisciplinas de Seminário Integrador VIII e Estágio supervisionado em docência, no meu caso Estagio Supervisionado Docência 0 a 5 anos, onde desenvolvi o estágio curricular com uma turma do jardim com alunos entre 3 a 5 anos de idade, composta por 9 alunos na Escola Particular de Educação Infantil Clubinho dos Baixinhos situada em três Cachoeiras.

No decorrer do estágio procurei sempre respeitar o tempo, o ritmo e o nível de cada aluno no processo de desenvolvimento integral, estimulando a todos com a mesma intensidade, levando em consideração que os alunos constroem conhecimentos desde os primeiros anos de vida, visto a importância da Educação Infantil para aprimorar os conhecimentos prévios transformando-os em novas descobertas e aprendizagens.

Busquei adequar o melhor de cada teoria estudada ao longo do curso à realidade escolar, onde procurei sempre expandir as possibilidades do uso da ludicidade, por meio da exploração de jogos e interação nas brincadeiras, compreendendo que ambos são de fundamental importância para o desenvolvimento das crianças, em ambiente inclusivo e prazeroso.

Neste sentido, o projeto desenvolvido no estágio ocorreu de modo a contemplar os objetivos de forma bastante satisfatória, viabilizando toda a aprendizagem ocorrida, ultrapassando até mesmo o âmbito escolar, sendo esta aprendizagem demonstrada no seu cotidiano, nas mais variadas ações do dia a dia, pois, sobretudo as atividades que envolveram fatos do cotidiano da escola e da família oportunizaram um aprendizado mais prazeroso e significativo, pois foram situações reais em que as crianças vivenciaram na prática, trazendo suas experiências e conhecimentos prévios dos assuntos e assim puderam confrontar com as novas descobertas.

Acredito que tudo o que foi trabalhado durante o estágio foi de grande importância para o desenvolvimento dos meus alunos, onde considerei o brincar como forma de desenvolver a criatividade e a sociabilidade, oportunizando as crianças novas experiências e descobertas, levando em consideração que as crianças reproduzem na brincadeira a sua própria vida. Visto que através do brincar a criança constrói o real, delimita os limites frente ao meio e o outro e sente prazer em poder atuar em diversas situações criadas por ela.

A prática do estágio curricular desenvolvida no eixo VIII foi à base de origem do meu TCC, onde tive como princípio norteador da minha prática o brincar, na qual viabilizaram e nortearam a construção e a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, totalmente embasado e fundamentado no brincar infantil.

Até mais...

Abraços!!!


domingo, 31 de outubro de 2010

EIXO VII

Visitando o eixo VII e revendo os trabalhos bem como os textos estudados ao longo do semestre pelas interdisciplinas de Educação de Jovens e Adultos, Seminário Integrador VII, Didática Planejamento e Avaliação e Linguagem e Educação, percebi o quanto estas foram de fundamental importância para o meu fazer pedagógico, assim como para o meu crescimento pessoal, onde ambas possibilitaram-me inúmeros conhecimentos e trouxeram-me importantes contribuições para a elaboração do meu Trabalho de Conclusão de Curso.

Considero relevante destacar aqui a interdisciplina de Linguagem e Educação, onde com base na leitura do texto “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola” (KLEIMAN, 2006) percebi, no entanto que para a escola segundo a autora o mais importante é o letramento escolar, onde o indivíduo passa pelo processo de aquisição de códigos lingüísticos, deixando de lado o letramento social em função de que, a escola foi concebida a direcionar-se exclusivamente o seu trabalho para que o indivíduo aprenda a ler e escrever.

O texto nos mostra que mesmo antes das crianças entrarem para a escola elas já são letradas, a tecnologia e as pessoas na qual convivem participam deste processo evolutivo, seja por meio da TV, revistas, músicas, ouvir histórias, rótulos e embalagens, enfim.

O processo de letramento inicia-se bem antes da alfabetização, já que nasce numa sociedade letrada, rodeada de materiais escritos e de pessoas que usam a leitura e a escrita. As crianças desde cedo, vão conhecendo e reconhecendo práticas da leitura e da escrita. Neste processo vão se apropriando deste sistema, diferenciando-o de outros sistemas gráficos, descobrindo o sistema alfabético e o ortográfico. Quando chega a escola, cabe a educação formal orientar metodicamente esses processos, e nesse sentido a educação infantil é apenas o momento inicial dessa orientação.

Este individuo já vem com uma bagagem enorme, em termos de conhecimento de mundo e a escola deve estar apta para recebê-lo, levando em consideração o letramento tanto social como cultural deste aluno para a partir daí levá-lo de fato ao letramento escolar.

Na interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos, algo que me chamou a atenção após a releitura do texto de Regina Hara foi uma citação em que ela diz que: “os adultos das camadas populares frente às adversidades que a vida impõe o quesito educação tem peso menor visto que a saúde, sobrevivência, trabalho,... tem maior importância do que a escolaridade”.

Os jovens e adultos procuram a escola, inicialmente, motivados pela expectativa de conseguir um emprego melhor, ou então são levados pelo desejo de elevação da auto-estima, da independência e da melhoria de vida pessoal. Embora nem sempre estes anseios resultem na sua conquista, pois na maioria das vezes são obrigados a abandonar a escola pela dificuldade de conciliar os estudos com uma jornada de trabalho sobrecarregada. Atender a parcela da população cuja experiência na educação regular foi negada ou frustrada por sucessivas reprovações e evasões, o processo de escolarização de jovens e adultos deve representar uma contribuição para o resgate da dignidade e para construção da cidadania crítica e participativa.

Quanto aos professores que trabalham com alfabetização de adultos, muitos profissionais têm de se dar conta que esse ensino não poderá acontecer de forma mecânica num simplório ato de juntar letras ou mesmo formar frases. Esses profissionais precisam estar preparados para um desenvolvimento crítico da leitura de mundo onde a emancipação se dará e as transformações sociais ocorrerão.

A interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação possibilitou-me inúmeros conhecimentos acerca do filme assistido: “A construção da leitura e da escrita do adulto na perspectiva Freiriana”, bem como os textos sugeridos pela mesma, permitindo-me compreender com mais propriedade a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica com relação à alfabetização de jovens e adultos.

Paulo Freire traz suas contribuições com o princípio do diálogo como base para que os indivíduos se conscientizem, transformando a realidade em que vivem, a fim de que atinjam a autonomia e a libertação.

Para Freire a educação tem sentido quando entendida como um ato político onde os envolvidos desenvolvem a leitura de mundo, reconhecem seu papel, identificam as problemáticas da sociedade e rompem a cultura do silêncio.

A prática educativa que trabalha com temas geradores, contextualiza as aprendizagens, parte do conhecimento prévio dos alunos, aproxima o conhecimento do mundo a sua volta, possibilita a interpretação deste de forma crítica.

Quando trabalhado com temas geradores o ato de educar traz significados que possibilitam a aprendizagem dos alunos e dos professores, pois para Freire professores e alunos aprendem juntos.

O diálogo também fundamenta a proposta metodológica do autor, pois este considera que o diálogo junto à tomada de consciência favorece a libertação das alienações que a sociedade impõe desde o seu primórdio.

Freire e Betto no texto “Paulo Freire: A leitura de mundo” nos diz que “Ensinou a Ivo que a leitura de um texto é tanto melhor compreendida quanto mais se insere o texto no contexto que Ivo extrai o pretexto para agir” (BETTO,2007), ou seja, eis ai a importância do trabalho com temas geradores na prática pedagógica em EJA, pois estes partem do interesse e da realidade dos alunos, contextualizando as aprendizagens de forma significativas e contribuindo para formação de educandos críticos, conscientes e no entanto cidadãos.

Abraços!!!


sábado, 23 de outubro de 2010

EIXO VI

Visitando as interdisciplinas do eixo VI, uma das atividades que realizei pela interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob Enfoque da Psicologia II, me chamou bastante atenção, tratando-se de uma analise realizada sobre a concepção que tenho em relação ao conhecimento, de como ocorre à aprendizagem e de como deveria ser o ensino na escola onde na qual refleti e pude considerar que fazem parte da concepção da epistemologia da teoria da Pedagogia relacional porque contempla inúmeras características apontadas no texto de Fernando Becker, intitulado “Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos”.

Perante as concepções, o conhecimento para mim é o resultado da interação entre a criança e a realidade que o cerca. É uma construção, primeiramente individual, e posteriormente compartilhada de experiências, de pesquisas, de troca de informações, enfim.

Segundo Fernando Becker:

[...] “Aprender é proceder a uma síntese indefinidamente renovada entre a continuidade e a novidade” (Inhelder ET AL. 1977, p.263); por tanto, aprendizagem é, por excelência, construção; ação e tomada de consciência da coordenação das ações. Professor e aluno determinam-se mutuamente. (Becker, p.24, 2001)

Neste sentido, a aprendizagem ocorre quando a criança consegue assimilar os conhecimentos adquiridos e passa a vivenciar o que aprendeu, sejam através de palavras, desenhos...Para que isso ocorra é preciso que haja por parte do professor, motivação, interesse e que saiba despertar em seus alunos a curiosidade e a busca pelo saber.

Em relação ao ensino nas escolas, o mesmo deve partir da realidade do aluno, para que ele possa construir o seu conhecimento, e que saiba respeitar o tempo próprio de cada aluno em assimilar conceitos e conteúdos dentro das suas potencialidades.

Contudo, perante as distintas concepções e epistemologias apresentadas no texto de Fernando Becker, considero que a proposta pedagógica almejada por mim seria atuar fielmente dentro de uma Pedagogia Relacional, porém, sei que há muito que se progredir em nossas praticas docentes para que tenhamos êxitos mais significativos.

A interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais me fez refletir muito a cerca do texto: Conhecendo o aluno com deficiência física das autoras Rita Bersch e Rosangela Machado, onde Piaget afirma que a inteligência se constrói mediante a troca entre o organismo e o meio, mecanismo pelo qual se dá a formação das estruturas cognitivas. O organismo com sua bagagem hereditária, em contato com o meio, perturba-se, desequilibra-se e, para superar esse desequilíbrio e se adaptar, constrói novos esquemas.
Entretanto, considero que o aluno portador de deficiência tem o direito a se desenvolver a um ambiente rico de estímulos, que talvez a inclusão tão discutida no contexto escolar poderá vir a propiciar a estes alunos em discussão.
O que posso perceber através do texto e de algumas reflexões é que o meio assume um papel de muita importância no desenvolvimento de um indivíduo, e levando esta consideração ao contexto escolar tenho plena convicção de que a sala de aula poderá ser um rico ambiente de estímulos para os envolvidos, embora saibamos que o processo de inclusão vai além dessas considerações.

A interdisciplina de Filosofia da Educação me possibilitou inúmeros conhecimentos, onde a partir do texto “Educação após Auschwitz” de Theodor Adorno, me vez ver a real importância da educação para a construção de cidadania, onde o sujeito precisa desenvolver-se tendo como base a família e a escola.

No entanto, considero que a escola se constitui um rico espaço de construções, pois por meio dela trabalhamos com valores indispensáveis ao ser humano, entre eles respeito, tolerância, enfim. Uma educação voltada para a constituição dos indivíduos, que não visam somente a “transmissão de conhecimentos” valoriza o social dos envolvidos bem como a sua cultura.

A crescente banalização do mal, como crimes, preconceitos, discriminação, autoritarismo e outros atenuantes se devem em parte a educação negligente, prepotente, que prepara os indivíduos para a concorrência do mercado de trabalho, considerando os envolvidos produtos e não pessoas.

Neste sentido é que percebo o quão importante se faz educar em prol da civilização, para que nossos alunos possam distinguir o que é tolerável ou não perante nossa sociedade.

Muitas barbáries ocorrem no dia a dia, até mesmo no contexto da escola através de atitudes intoleráveis, agressões físicas e verbais, preconceito, individualismo acentuado, desrespeito aos outros, enfim, nos remetendo a Auschwitz.

Perante esta realidade considero que a educação como um todo deve rever seus objetivos para que se possam evitar a repetição de Auschwitz, e para isto devemos educar através da conscientização, do esclarecimento e da crítica.

De modo geral, todas as interdisciplinas do eixo VI tiveram contribuições importantes e foram de fundamental importância para minha formação docente, onde possibilitou-me inúmeros conhecimentos e conseqüentemente estar mais preparada para o Trabalho de Conclusão do Curso.

Abraços!


domingo, 10 de outubro de 2010

EIXO V

Visitando o eixo V e revendo os trabalhos, assim como os textos estudados ao longo do semestre pelas interdisciplinas de Organização do Ensino Fundamental, Organização e Gestão da Educação, Projeto Pedagógico em Ação, Psicologia da Vida Adulta e Seminário Integrador V, percebi o quanto as mesmas foram importantes tanto para o meu crescimento pessoal como profissional.

A interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental, nos possibilitou maiores esclarecimentos sobre a Gestão democrática nas escolas públicas do nosso país. Trabalhamos com a concepção de Gestão democrática quanto à participação dos diversos segmentos que envolvem a instituição escolar, quanto à transparência na administração e na aplicação de recursos e principalmente quanto à descentralização do poder.

As discussões levantadas nesta concepção se dão na dimensão administrativa, financeira e pedagógica, resultado da autonomia conquistada na constituição federal de 1988 construídas a partir de fortes movimentos de lutas sociais que suplicavam por voz nas tomadas de decisões no que compete a esfera educacional.

Sabemos que Gestão democrática é um discurso recente no cenário brasileiro que vem buscando espaço nas práticas administrativas escolares e que hoje busca aliar o discurso à prática para que possamos compartilhar das decisões quanto à forma de organização que as escolas públicas apresentam.

Por meio desta interdisciplina subentendeu-se que:

O Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar são regimentos que visam contemplar os anseios da comunidade local quando são construídos coletivamente, pois permitem discussões e contribuições que norteiam e explicitam as concepções de mundo, de educação, de sociedade, entre outros que determinada realidade apresenta.

É no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar que o currículo e a avaliação ganham espaço e importância porque embora seja de regime seriado ou ciclado vai corresponder à vontade dos indivíduos presentes neste contexto.

A Gestão democrática da escola contempla processos que permitem a atuação dos segmentos como importantes aliados na tomada de decisões, entre os quais encontramos: conselho de educação, conselho do FUNDEB, grêmios estudantis, entre outros que tornam válido as decisões que norteiam a vida escolar.

Estes segmentos têm como finalidade fiscalizar aplicação de recursos, representarem os diferentes atores bem como suas opiniões, apontar estratégias e soluções, reivindicar as necessidades do contexto educacional, enfim, apresenta autonomia no espaço público educacional.

Com todas estas questões levantadas, considero que o mais importante nos tempos atuais é contribuir para que tais discursos sejam efetivados na prática. É preciso que compreendemos a complexidade que a Gestão democrática escolar apresenta para que lutamos para contemplá-la de forma integral.

Embora a Gestão democrática nas escolas seja considerada um processo recente, cabe a cada um de nós enquanto membro da sociedade e profissionais da educação lutar pela transformação deste contexto do qual fazemos e somos parte.

Na interdisciplina de psicologia da vida adulta, uma atividade que me chamou bastante atenção foi sobre Aprendizagem da Vida Adulta segundo Piaget onde a teoria de Jean Piaget, chamada epistemologia genética explica a forma como pensa o adulto, bem como seu processo de aprendizagem.

Enquanto que a lei define o adulto como indivíduo que completa 18 anos de idade, a psicologia nos mostra a complexidade deste estágio, onde adulto é entendido como alguém que atinge maturidade nas suas relações, apresenta controle intelectual e emocional, trazendo uma base sólida das fases anteriores.

Contudo penso que a maturidade pode ser atingida quando conseguimos estabelecer formas de lidar com problemas de nossa realidade, e ainda quando compreendemos o raciocínio do outro.

Em suma, todas as interdisciplinas do eixo V possibilitaram-me diversos conhecimentos e conseqüentemente estar mais preparada para o Trabalho de Conclusão do Curso.

Abraços!


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EIXO IV

Ao visitar as interdisciplinas do eixo IV, uma das atividades que realizei pela interdisciplina de Representação do Mundo pelas Ciências Naturais me chamou bastante atenção, foi através da leitura dos textos “Natureza e a Construção do Natural: um olhar sobre imagens de natureza na publicidade, da autora Marise Basso Amaral, e Repensando o Ensino de Ciências a partir de novas histórias da ciência da autora Russel Teresinha Dutra da Rosa, onde a mesma foi extremamente importante e fundamental para compreendermos quais os conhecimentos prévios nossos alunos já possuem.

Os textos trazem discussões a cerca da importância de se considerar os saberes alternativos e o conhecimento cientifico; dos processos de ensino nas escolas através dos currículos escolares, dos livros didáticos de Ciências e dos meios de comunicação de massa; disserta também sobre as contribuições de “novas” historias da ciência, a insistência de dominância masculina nos escritos, silenciando sobre a participação da mulher neste processo e principalmente, que novas formas de contar a história da ciência podem orientar alternativas pedagógicas que perceba a ciência como processo descontinuo de construção de conhecimentos e de verdades sempre provisórias.

“... Verdade sempre provisória”, porque “... vivemos em uma época onde se transformam e se reorganizam as próprias noções de tempo e espaço, onde emergem novas identidades culturais e sociais”...

A interdisciplina de Representação do Mundo pelos Estudos Sociais nos possibilitou a perceber de fato a importância dos conteúdos trabalhados nesta disciplina. Como não há no currículo da instituição da escola que atuo Escola de Educação Especial João de Barro a disciplina de Estudos Sociais, não temos uma organização de “conteúdos” específicos, porém cabe aqui informar que, a organização curricular não restringe o que trabalhamos com os alunos, temos, portanto a liberdade de incluir em nossos trabalhos o que achamos pertinente ensinar no decorrer do ano letivo.

Da maneira como percebo o ensino de Estudos Sociais, posso afirmar que contemplamos muitas aprendizagens que compõem estas disciplinas. Ocorre que tais aprendizagens não são declaradas de forma objetiva que pertencem ao ensino de Estudos Sociais, mas de fato, estão presentes na prática em sala de aula.

Os alunos aprendem que o mundo a qual pertencem se constitui de um conjunto de fenômenos culturais, sociais e que as vivências sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares e o mundo natural são parte de um todo integrado. Aos alunos é ensinado a cerca dos grupos sociais em que vivem a sua realidade e a sua identidade, entre uma série de outras aprendizagens/conhecimentos.

Percebo que é importante que a relação professor x aluno seja verdadeira onde haja uma reciprocidade de afeto, respeito, entre outros, para que neste conjunto possa de fato acontecer à construção dos conhecimentos e aprendizagens bem significativas.

As metodologias utilizadas devem ser variadas para dar conta da demanda dos alunos, respeitando suas diferenças e limitações no trabalho com portadores de necessidades especiais.

O planejamento é algo de extrema importância para organização do que se pretende ensinar e para quem estamos planejando. Através deste, estipulamos nossos objetivos, contemplamos os desejos de nossos alunos, fazendo com que nossa prática tenha mais valia no processo de ensino e aprendizagem. O planejamento deve ser aberto, para sim, contemplar as necessidades da turma que trabalho.

Penso que é preciso repensar nossa prática, e principalmente, o ensino de Estudos Sociais, muitas vezes esquecido em nossas escolas.

A Interdisciplina do eixo IV que mais contribuiu para a minha prática, tanto na escola em que atuo como na turma em que realizei o meu estágio foi a interdisciplina de Representação do Mundo pela Matemática, onde me possibilitou a elaborar atividades diversificadas e aplicar aos alunos, um exemplo foi a atividade de espaço e forma onde desenvolvemos uma atividade para trabalhar noções de espaço e a partir daí abordar uma série de questões que levaram o aluno a trabalhar com referência que não seja a sua própria, oportunizando o mesmo a várias possibilidades e descobertas.

Em suma, todas as interdisciplinas do eixo IV tiveram contribuições importantes e foram de fundamental importância para minha formação docente, onde possibilitou-me inúmeros conhecimentos e conseqüentemente estar mais preparada para o trabalho de conclusão (TCC).

Abraços...

Até mais!!!


domingo, 26 de setembro de 2010

EIXO III

Visitando o eixo III e revendo os trabalhos bem como os textos estudados ao longo do semestre pelas interdisciplinas de Artes Visuais, Literatura Infantil e Aprendizagem, Ludicidade e Educação, Música na Escola, Teatro e Seminário Integrador III, percebi o quanto estas foram de fundamental importância para o meu fazer pedagógico, onde todas as interdisciplinas nos possibilitaram a refletir em práxis pedagógicas mais ativa, gratificante e prazerosa, conseqüentemente proporcionando tanto a nós educadores quanto aos educandos, seres mais ativos, participativos, aprendentes através do fazer.

Destaco aqui a interdisciplina de Ludicidade e Educação que vem de encontro ao meu TCC no sentido de que trará contribuições importantíssimas para o mesmo.

Realizando a leitura do texto "Sala de aula é lugar de brincar?" de Tânea Ramos Fortuna, onde se trata de diversos conceitos entre os estudiosos das questões que norteiam jogo, brincadeira e o brincar. Entre distintos conceitos Kishimoto afirma que o brinquedo não pode ser reduzido a pluralidade dos sentidos do jogo, pois conota a criança e tem uma dimensão, material, cultural, e técnica. E ainda, afirma que o suporte da brincadeira, que por sua vez é o lúdico em ação, a ação em que a criança desempenha ao caracterizar as regras do jogo.

O texto relata como o jogo, o brinquedo e a brincadeira estão presentes nas escolas e como são vistos pelos educadores possibilitando-nos a repensar a nossa prática pedagógica, de maneira que a ludicidade, seja revista e dialogada.
É pena que os professores saibam da importância do jogo para o desenvolvimento humano, mas muitos deles não se convencem da sua relevância para a aprendizagem. Outra questão muito presente nas escolas é que há uma tendência a distinguir o estudar do brincar, neste sentido alguns professores determinam pequenos espaços e tempos para que a criança possa brincar ou jogar desenvolvendo a sua ludicidade.

Em minha prática de estágio, o brincar encontrava-se presente nas várias ações realizadas ao longo do dia, considerando o ato de brincar como forma de desenvolver a criatividade e a sociabilidade, oportunizando a criança a novas experiências e descobertas, atribuindo as ações como forma de aprendizagem, levando em consideração que a criança reproduz na brincadeira a sua própria vida. É através dela que constrói o real, delimita os limites frente ao meio e o outro e sente prazer em poder atuar em diversas situações criadas por ela.
Ao sermos conhecedores de que a brincadeira é o verdadeiro impulso da criatividade e que não existe adulto criativo sem crianças que brinque, precisamos conscientizar-nos, enquanto educadores, de que precisamos instrumentalizar nossas crianças para que se tornem adultos felizes, desenvolvendo neles qualidades como a generosidade, a compreensão, a honestidade, a sinceridade e a auto-realização.

Contudo, hoje em minha prática diária defendo o brincar na sala de aula e dou à devida importância a mesma.

Trabalho em uma instituição de educação especial onde a ludicidade assume diferentes abordagens, pois o brincar passa a ser pedagógico, terapêutico, clinico e principalmente fundamental no desenvolvimento humano e cognitivo entre os envolvidos. Trabalho com ludoterapia, ou seja, desenvolvo atendimento aos portadores com necessidades especiais em um espaço composto por inúmeros brinquedos, que através deles, de jogos e brincadeiras faz-se possível à superação de limites, e da própria construção destes como sujeitos.

Reflito quanto a minha pratica e tenho a convicção de que devemos ser educadores capazes de brincar para assim podermos propiciar momentos lúdicos para nossos alunos.

Nesta perspectiva e através do texto concluo que a ludicidade deve estar presente em nossas salas de aula e que depende da postura que assumimos para que a ludicidade de fato aconteça e de forma integral.

Abraços!!!