quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Socializando conhecimentos e aprendizagens

Na noite de 20 de novembro de 2008, no pólo de Três Cachoeiras, tivemos a oportunidade de socializarmos as aprendizagens e o desenvolvimento dos PA’s, espaço propiciado pela insterdisciplina de Psicologia da Vida Adulta.
Neste espaço fez-se possível analisar os distintos trabalhos realizados por nossos colegas, porque o curso à distância delimita esta socialização presencial embora que virtualmente temos oportunidade de conhecer as produções de nossos colegas.
O que me chamou a atenção com esta proposta é a riqueza que há em compartilhar conhecimentos, metodologias, enfim, são direções distintas que partem do interesse de cada envolvido.
Configurou-se como um rico espaço de trocas, discussões e que tenho a convicção de que oportunidades como esta deve ser promovida com mais freqüência para nossos alunos, pois muitas vezes, na correria do dia-a-dia, não refletimos o quanto esta é uma prática eficaz para o desenvolvimento de muitas competências.
Temos que ser mais atentos e reflexivos enquanto alunos do PEAD, para que consigamos levar estas aprendizagens e tantas outras para nossos alunos, porque considero que tenham uma eficácia muito grande nas aprendizagens que vislumbramos propiciar.
Socialização das aprendizagens, bem como do que estamos desenvolvendo ou realizando também produz importantes aprendizagens.

Nossas Diretrizes Curriculares

Através da interdisciplina de Organização e Gestão da Educação, do 5º semestre do PEAD, da UFRGS pude constatar uma nova visão sobre as Diretrizes Curriculares.
Durante minha formação em nível médio e minha prática docente de poucos anos, sempre entendi que as diretrizes curriculares se tratavam de conteúdos mínimos obrigatórios, estabelecidos pelo MEC como uma exigência que não levava em conta as especificidades regionais e locais.
Somente através dos estudos realizados nesta interdisciplina pude entender que há um conselho integrado por especialistas e pesquisadores que visam estabelecer uma base comum de ensino às escolas brasileiras, amenizando assim as desigualdades no ensino oferecido em nosso país.
O estabelecimento de uma base nacional comum não delimita e nem impede que cada instituição escolar venha a trabalhar uma parte diversificada do currículo.
Contudo, a escola deve oferecer esta base comum e tem autonomia para propiciar conhecimentos que considera importante e especifico da localidade da instituição e das especificidades de seus alunos.
As diretrizes curriculares então, deixam de ser para mim uma obrigatoriedade imposta e passa a assumir um caráter de normalização e estabelecimento de ensino de base comum para que atenuamos as disparidades existentes entre as instituições escolares.
Esta é uma evidência de nova concepção a partir dos estudos da interdisciplina em questão.

Organização curricular em reflexão

Trabalho em uma instituição que atende portadores de deficiência, APAE de Três Cachoeiras e desde meu primeiro ano de trabalho, percebo que temos uma organização curricular de regime ciclado, ou seja, organizada por ciclos.
Acredito que esta organização curricular contribui para uma avaliação mais justa e coerente com os alunos envolvidos porque considera as competências e habilidades que estes desenvolvem, e não está centrada em aquisição de conteúdos.
Não trabalhamos com “notas”, estabelecendo um valor quantitativo às aprendizagens, mas sim com pareceres que permitem a todos o entendimento de quais aprendizagens se faz possível neste contexto.
Eu acredito que esta organização curricular e a avaliação das aprendizagens, bem como a possibilidade e espaço para a auto-avaliação configura-se em instrumento mais coerente com o que se almeja na educação especial.
Penso que se as escolas públicas adotassem esta forma de trabalho pedagógico, poderíamos ter menos índices de repetência e fracasso escolar, bem como evasões.
É algo a se pensar e programar nas instituições quando se quer uma avaliação menos classificatória.
É desta forma que penso a organização curricular indissociável à avaliação.

O uso do tempo

Desde os primeiros semestres do PEAD, da UFRGS estamos trabalhando com a organização do tempo, bem como, com o uso do mesmo.
Levando em consideração que temos que conciliar diferentes papéis na sociedade, entre eles, de mãe, de esposa, de professora, no meu caso, 40 horas semanais na instituição APAE, e ainda, de estudante do Curso de Pedagogia, organizar o tempo não é uma tarefa muito fácil.
Esta organização do tempo gera muitos conflitos de diversas ordens, pois tudo deve ser bastante equilibrado para atender a tudo e a todos, evitando assim, as possíveis defasagens em alguns papéis assumidos.
Este semestre foi um tanto difícil para mim, pois acabei me frustrando quando percebi que não estava conseguindo conciliar trabalho com família e estudo. Acabei adoecendo, não consegui manter em dia meus trabalhos da faculdade, tive que me afastar do trabalho que realizo na APAE de Três Cachoeiras, enfim.
Tenho convicção de que poderia ter aproveitado mais das aprendizagens do curso, mas em função de alguns obstáculos que enquanto adulta acabei criando, nem tudo foi como eu esperava.
Como sempre devemos manter os “ganhos” acima das “perdas”, embora algumas limitações tenham interferido o aproveitamento deste ano de modo geral, tenho plena certeza que adquiri conhecimentos muito importantes para minha vida, enquanto aluna, professora, mãe, colega, etc.
A organização do tempo, assim como o seu uso é uma questão de disciplina, e sei que buscarei atingir minhas metas.
O uso do tempo de maneira adequada e organizada passa a ser o meu desafio para os próximos semestres.
Tempo, tempo...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Fases da Vida Adulta, importante transformações

Psicologia da Vida Adulta, interdisciplina organizada para o 5º semestre do Curso de Pedagogia da UFRGS proporcionou-me reflexões muito importantes, entre elas, a discussão quanto à definição de adulto.
Para lei, adulto é aquele que completa 18 anos de idade e não considera nada além da idade cronológica do indivíduo, enquanto que a psicologia leva em consideração uma série de fatores para definir um adulto.
A vida adulta não é uma única fase, pois perpassam etapas distintas que leva em conta todo um contexto, o desenvolvimento das etapas, as aproximações de cada sujeito, considerado único.
Compreendi que o desenvolvimento da vida adulta não é um processo linear, passa por regressões e progressões, onde prevalecem perdas ou ganhos de acordo com cada individuo, em função de seu próprio desenvolvimento.
Erikson, psiquiatra que desenvolveu trabalhos importantes sobre o Desenvolvimento Humano, muitos deles em colaboração ao grupo de Freud traz à nosso conhecimento que existem oito fases, etapas durante a vida adulta.
Entretanto, tais conhecimentos nos permitem que entendamos melhor aos outros, bem como a nós mesmos. E também que estas etapas são importantes para o desenvolvimento pleno da vida adulta, e que faz parte deste, as frustrações e conflitos que todos nós enfrentamos no decorrer de nossas vidas.
O que ficou muito marcado para mim com estes estudos é que a nossa vida é subsidiada pela que consideramos mais importante, os ganhos ou perdas no decorrer de cada etapa.
Os ganhos devem sobrepor nossas perdas para que sejamos adultos bem resolvidos!

Projeto Político Pedagógico – instrumento de importância para uma escola democrática

O Projeto Político Pedagógico é um importante instrumento de identidade da instituição escolar porque nele encontram-se as diretrizes, as metas e as ações para melhor organizar a vida escolar do contexto que a escola está inserida.
Este instrumento se construído de maneira coletiva, envolvendo diferentes segmentos, pais, alunos, professores e funcionários, além de outros atores que compõe a comunidade específica, através de uma participação consciente tem legitimidade para contemplar as idéias que se tem para com a instituição.
Embora reconheça que somente a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico não garante uma escola democrática, tenho certeza que é um passo importante para a democracia escolar desejada.
Creio que a problemática maior está na consciência de que temos papel de importância na tomada de decisões quanto à vida escolar, e principalmente, devemos contribuir para que haja mais transparência na gestão escolar.
Contudo, percebo que não basta participar da construção do Projeto Político Pedagógico, é preciso que trabalhamos para atingir as metas nele estabelecidas, com flexibilidade e muita reflexão, avaliando sua legitimidade e coerência.
O Projeto Político Pedagógico abrange a organização curricular desejada, a avaliação, bem como dá suporte para que o Regimento Escolar se origine.
Projeto Político Pedagógico não é apenas uma exigência burocrática, mas um ideal a ser alcançado em cada contexto escolar, trazendo a especificidade da comunidade local.
Participar não basta, temos que ser conscientes da importância da nossa participação.
É dentro deste contexto que considero o Projeto Político Pedagógico um importante instrumento para que tenhamos uma gestão democrática.

Reflexão sobre a interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental

Ao longo do 5º semestre, a interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental abordou com muita propriedade conhecimentos de suma importância para minha formação docente, entre eles: Gestão democrática na educação, organização curricular, Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, entre outros temas.
As temáticas contempladas enriqueceram meu conceito sobre as mesmas, pois a partir destes estudos entendi com mais clareza os processos e instrumentos utilizados para que tenhamos uma gestão de fato democrática nas escolas públicas de nosso país.
O Projeto Político Pedagógico passou a ser entendido como um instrumento de grande importância para melhor organizar a vida escolar, bem como, o Regimento Escolar que parte do próprio Projeto Político Pedagógico. É neste instrumento que estabelecemos a organização curricular da instituição que reflete na forma como se institui a avaliação.
A coerência entre Projeto Político Pedagógico e Regimento, bem como entre estes e a comunidade também foi alvo de reflexão no decorrer deste semestre.
Em síntese é lamentável que apenas parte das docentes tenha oportunidade para adquirir estes conhecimentos em sua formação, e com isso, reflito sobre o quanto este curso está sendo fundamental para minha formação profissional.
Refletir é um exercício muito pertinente, mas nem sempre é praticado por nós educadores, que muitas vezes “aceitamos” imposições na prática pedagógica, sem questionarmos os prós e contras.
Entendo estas aprendizagens como conhecimentos básicos e sei que é preciso que buscamos sempre aprofundarmos e entendermos melhor os processos e instrumentos que permeiam a educação brasileira no seu todo.
Rumo à prática, para que configuramos uma escola democrática, e tenhamos uma educação de qualidade para todos. É o que almejo nos dias de hoje!

Refletindo sobre os PA’s

Neste 5º semestre do curso de Pedagogia à Distância da UFRGS, trabalhamos com Projetos de aprendizagens, em parceria com as interdisciplinas de Seminário Integrador V e Projeto Pedagógico em Ação, mostrando uma nova forma de trabalho com “pesquisas”.
Sempre tive uma visão restrita quanto aos trabalhos com projetos em sala de aula, porque pensava que bastava eleger um tema para que desenvolvêssemos uma pesquisa, porém o trabalho com PA’s trouxe-me o conhecimento de que há outras formas, e estas mais produtivas porque são os próprios alunos que estabelecem quais são seus interesses, dúvidas e curiosidades. Esta forma de trabalho proporciona uma posição de igualdade em relação ao professor, pois permite que o aluno tenha autonomia para estabelecer as aprendizagens que deseja adquirir.
Esta é uma das formas de descentralizar o “poder” do educador em sala de aula, na esfera pedagógica, porque abre espaço, da voz e vez para os alunos, propiciando maior autonomia aos educandos. Contudo, configura-se numa prática pedagógica mais enriquecedora.
Hoje, tenho uma nova visão sobre PA’s, e acredito não ser uma tarefa fácil, porque exige do professor uma maior desenvoltura, mas com certeza, propicia um trabalho de significância para todos os envolvidos.
Os PA’s passam a ser para minha prática docente uma nova possibilidade de trabalho!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Refletindo sobre meu Plano Individual de Estudos

Elaborei meu Plano Individual de Estudos no semestre passado do curso de Pedagogia à distância, da UFRGS com o intuito de sanar minha dificuldade frente às novas ferramentas tecnológicas que o curso exigiu, mais especificamente, utilizar o ambiente virtual PBWIKI.
Tinha muita dificuldade e insegurança ao desenvolver trabalhos neste ambiente específico, mas aos poucos, fui buscando superá-las através da “exploração” do próprio PBWIKI.
Hoje, embora reconheça que ainda há algumas ferramentas virtuais que devo desenvolver com mais autonomia, estou mais segura, tendo mais habilidade para trabalhar com propostas que utilizam o espaço PBWIKI.
Está sendo uma conquista muito importante para mim, sei que há algumas necessidades ainda para serem trabalhadas, mas em síntese, a manipulação do PBWIKI não é mais um desafio, é uma conquista.
Até mais, abraços!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Plano Individual de Estudos

Objetivo: Sanar as dificuldades de manejo no ambiente pbwiki, aprendendo a manuseá-lo e explorá-lo com mais segurança e conhecimento.
Recursos: Auxílio de tutoriais, leituras oferecidas pelas interdisciplinas, disponibilização de mais tempo no ambiente e trocas de conhecimentos e experiências com colegas, tutores e professores.
Prazo: Pretendo superar esta dificuldade no prazo de 3 a 4 meses.
Evidências: No decorrer do curso, venho sentindo dificuldades em realizar atividades desde a elaboração até a postagem dentro do ambiente pbwiki, quanto à inserção de imagens que necessitam ser transformadas em JPEG, de links entre outras séries de exigências que o ambiente sugere. É neste sentido que percebo a importância de aprender este processo, para que eu não mais precise de ajuda toda vez que necessário realizar tais postagens. Pretendo ter mais autonomia nestas atividades no ambiente pbwiki. Este é o meu novo desafio!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Apresentação oral da síntese

SEMINÁRIO INTEGRADOR III

O dia sete de janeiro do corrente ano ficou marcado pela experiência da apresentação oral da síntese, desenvolvida no decorrer do semestre.
Não fiquei ansiosa no período anterior, mas no momento da apresentação fui ficando cada vez mais nervosa e preocupada que não consegui expor com tanta clareza tudo o que eu havia organizado para expor naquele momento.
Sei que ficaram muitos conhecimentos e relatos para trás, mas sei que, foi uma experiência de grande importância que vem auxiliar-me nas próximas apresentações. Sei também que estas práticas devem ser exercitadas, para que nos acostumamos com a idéia de expormo-nos não só aos nossos alunos, mas as pessoas distintas.
Acredito que na próxima apresentação as coisas se encaminhem naturalmente, e eu vença estes desafios!
Beijos...