domingo, 18 de outubro de 2009

LIBRAS




No inicio da semana eu e minha colega Patrícia Lippert traduzimos um pequeno vídeo que envolvia um diálogo entre três pessoas conversando através da língua dos sinais, atividade esta proposta pela interdisciplina de LIBRAS.

Como foi difícil!!! Quem não conhece a linguagem pensa que é fácil. Tivemos dificuldade em conseguir interpretar alguns sinais. Iniciamos o trabalho congelando cada sinal do vídeo e consecutivamente buscávamos o significado nos dicionários indicados pela professora.

Durante a realização desta atividade tive vários sentimentos como: ansiedade, impotência e medo do desconhecido, pois nunca havia passado por uma situação tão desafiadora como essa. Ao mesmo tempo comecei a me colocar no lugar das pessoas portadoras de deficiência auditiva, como vivemos em um mundo completamente sonoro, para eles deve ser muito complicado se deparar com algumas situações, pois são poucas as pessoas que dominam a língua dos sinais.

Para interagir com pessoas surdas acredito ser importante conhecer o mínimo da linguagem de sinais. O ideal seria que todos nós aprendêssemos LIBRAS desde pequenos, pois a inclusão das pessoas surdas seria muito maior.

Abraços!

sábado, 17 de outubro de 2009

As crianças e suas histórias...





As histórias que as crianças contam são um dos elementos mais importantes para o seu desenvolvimento cognitivo e afetivo.

A criança quando narra uma história está trazendo a tona um universo de experiências acumuladas em situações diárias, bem como misturando fantasia e realidade, de maneira a construir sua própria maneira de lidar com as coisas. Como é a linguagem que organiza o pensamento, é essa narrativa que vai contribuir para que a criança compreenda o mundo em que vive e para que elabore os seus sentimentos.

Para que a criança desenvolva suas habilidades em narrar fatos, contar historias, ela precisa estar exposta a todos os tipos de vivencias. E é na escola que ela começa criar hipóteses, a construir suas narrativas de forma mais sistemática, valorizando os aspectos necessários para que seja compreendida.

Quanto a nós profissionais da educação, cabe planejar a prática de maneira a favorecer o desenvolvimento de habilidades, no intuito de melhorar à produção de narrativas por parte dos nossos alunos, ou seja, oferecer subsídios para que melhore sua oralidade ao contar suas histórias.


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Educação de jovens e adultos



Na interdisciplina de EJA, algo que me chamou a atenção após a realização do texto de Regina Hara foi uma citação em que ela diz que: “os adultos das camadas populares frente às adversidades que a vida impõe o quesito educação tem peso menor visto que a saúde, sobrevivência, trabalho,... tem maior importância do que a escolaridade”.

Os jovens e adultos procuram a escola, inicialmente, motivados pela expectativa de conseguir um emprego melhor, ou então são levados pelo desejo de elevação da auto-estima, da independência e da melhoria de vida pessoal. Embora nem sempre estes anseios resultem na sua conquista, pois na maioria das vezes são obrigados a abandonar a escola pela dificuldade de conciliar os estudos com uma jornada de trabalho sobrecarregada. Atender a parcela da população cuja experiência na educação regular foi negada ou frustrada por sucessivas reprovações e evasões, o processo de escolarização de jovens e adultos deve representar uma contribuição para o resgate da dignidade e para construção da cidadania crítica e participativa.

Quanto aos professores que trabalham com alfabetização de adultos, muitos profissionais têm de se dar conta que esse ensino não poderá acontecer de forma mecânica num simplório ato de juntar letras ou mesmo formar frases. Esses profissionais precisam estar preparados para um desenvolvimento crítico da leitura de mundo onde a emancipação se dará e as transformações sociais ocorrerão.

Abraços a todos!