sábado, 19 de junho de 2010

FINAL DO ESTÁGIO!!!


Esta semana, concluí o meu estágio com a sensação de dever cumprido, mesmo sabendo que somos seres imperfeitos e inacabados como diria Paulo Freire. Hoje, olho para trás e vejo tudo o que planejei aos meus alunos foram de certa forma contemplados, foram aprendizagens significativas tanto para mim quanto para as crianças, onde através das nossas trocas, diálogos, brincadeiras, jogos, enfim, aprendemos muito uns com os outros, resultando assim em aprendizagens bastante significativas em ambas as partes.

Nos últimos dois dias finais do estágio, uma mescla de sentimentos tomaram conta de mim, ao mesmo tempo em que estava feliz por estar ali, desenvolvendo o meu trabalho e sendo recompensada a todo instante pelas crianças, sentia uma profunda tristeza e angustia em deixá-los, a final criamos um grande elo de respeito, confiança e vivemos vários momentos de muita alegria, descobertas, trocas de conhecimentos que com certeza ficarão para sempre registrados em minha memória.

Neste sentido para ALMEIDA, 1999: "As relações afetivas se evidenciam, pois a transmissão do conhecimento implica, necessariamente, uma interação entre pessoas. Portanto, na relação professor-aluno, uma relação de pessoa para pessoa, o afeto está presente"

São momentos como estes que comprovam que o nosso trabalho realmente valeu à pena e que realizados com amor e dedicação, com certeza atingiremos os nossos objetivos.

Valeu à pena, toda angústia, ansiedade e expectativa durante esses dois meses de estágio, onde transmiti e adquiri conhecimentos significativos, conhecimentos estes que me fizeram crescer tanto em minha vida profissional como pessoal.


sábado, 5 de junho de 2010

Refletindo e Avaliando...

No decorrer do estágio, venho sempre observando a turma através das suas ações diárias, procurando avaliar o aprendizado e também a questão comportamental das crianças num todo, onde me chamou atenção o comportamento de um aluno que vinha constantemente apresentando insegurança na hora de realizar os trabalhinhos de sala de aula, pois dependendo do que era solicitado ele dizia: tia me ajuda! No início ficava mais junto dele incentivando-o, aos poucos fui me “policiando” conversando e tentando transmitir a ele segurança e auto-confiança. Hoje ele realiza os trabalhinhos demonstrando mais autonomia e dificilmente ele me chama para auxiliá-lo.

Hoje, sinto-me muito feliz e realizada em ter contribuído para o crescimento e o desenvolvimento desta criança, onde procurei sempre dar-lhe segurança, mostrando a ele que era capaz de produzir “sozinho”, sem que eu ficasse ao lado dele na realização dos trabalhos de sala de aula.

De acordo com Lima (2001, p.27): “Consciente da importância da ação que realiza, possibilitando mediações de várias naturezas, o adulto passa a atender os processos da criança com um significado que só pode ser construído tendo como referencial a criança no período de formação em que ela está e não no adulto feito que será”.